Saiba como financiar um imóvel

Adquirir um imóvel através de financiamento não é tão complicado quanto parece, porém, o trâmite burocrático acaba assustando muitas pessoas. Por isso, é importante ter conhecimento sobre o assunto e, se possível, contar com o acompanhamento de profissionais para fazer uma negociação segura.

O primeiro passo para quem quer fazer um financiamento, segundo os grandes bancos do País, é realizar uma pesquisa que pode ser feita por meio de simulações com o gerente da instituição escolhida ou por meio de sites que oferecem o serviço. Os mesmos simuladores indicam as categorias de financiamento em que você se enquadra, de acordo com sua renda. Isso pode influenciar o valor máximo do imóvel a ser financiado e também a taxa de juros a ser paga.

Também é importante saber a quantia que a pessoa possui para dar de entrada no imóvel (dinheiro poupado mais recursos do FGTS, se for o caso). O valor da prestação não pode ultrapassar 30% da renda mensal da família. Além disso, na maioria das vezes, os financiamentos estão limitados a até 80% do preço do imóvel. Vale lembrar que quanto menor a parcela financiada, menor será seu gasto com juros. Portanto, se você tiver economias guardadas, os especialistas sugerem adquirir o imóvel à vista ou dar uma boa entrada. Neste caso, é possível conseguir um bom desconto.

FGTS – É possível utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para reduzir a quantia financiada ou até mesmo para pagar integralmente o imóvel. Para obter o benefício, o interessado deve provar que trabalha há pelo menos três anos sob o regime do FGTS e não pode ser proprietário de outro imóvel.

Existem algumas regras para o uso do FGTS. A casa ou apartamento deve estar localizado no perímetro urbano, de preferência no município onde o comprador exerce sua ocupação principal, ou em uma cidade vizinha, na mesma região metropolitana, onde deve morar há pelo menos um ano. O valor do bem não pode ultrapassar R$ 500 mil.

TABELAS – Quanto aos sistemas de juros , o banco e o cliente podem definir o tipo de tabela para estabelecer o valor da prestação. Existem duas tabelas mais utilizadas: Price (Sistema Francês de Amortização) e SAC (Sistema de Amortização Constante.

O consumidor deve analisar qual é a melhor forma de pagamento, levando em consideração seu orçamento mensal. A tabela Price é caracterizada pela utilização de juros compostos e também pelo valor fixo da parcela. O valor da amortização é obtida subtraindo-se os juros da prestação. Já a tabela SAC é caracterizada pela amortização constante do saldo devedor e também pelo valor decrescente da parcela. Neste caso, a prestação inicial é maior do que na tabela Price. Atualmente é a mais conhecida e utilizada.

Depois de saber o quanto pode gastar na compra do imóvel, o comprador pode procurar uma casa para morar. Essa propriedade será avaliada pelo banco, que analisa suas condições de moradia e se o valor pretendido pelo vendedor é compatível com a situação física do imóvel. Após a aprovação, os papéis são assinados e o comprador vai até o Cartório de Registro de Imóveis, onde será realizada a averbação na matrícula do bem relatando a transferência de titularidade da casa. Na seqüência, o comprador recebe as chaves do imóvel em prazo combinado entre as partes.

PASSO-A-PASSO:
1 – O comprador precisa preencher a proposta de financiamento com um banco
2 – O banco fará uma análise da sua capacidade de pagamento
3 – O banco mandará um especialista para vistoriar o imóvel
4 – Agora é preciso unir todos os documentos, do comprador, imóvel e vendedor
5 – A documentação será analisada para confirmar que não existirá risco na aquisição do bem
6 – O banco emitirá um contrato particular de compra e venda com financiamento para o comprador e o vendedor assinarem
7 – O comprador deverá pagar o Imposto de Transmissão de Bens e Imóveis (ITBU), que a alíquota fixada pelos municípios, e levar o contrato para o Cartório de Registro de Imóveis, para registrar a efetivação da compra
8 – Concluída as etapas anteriores, o comprador deverá enviar uma via do contrato registrado para que o banco libere o financiamento para o vendedor
9 – O comprador recebe as chaves do imóvel em prazo combinado entre as partes

 

 

 CASA PRÓPRIA MAIS FÁCIL PARA QUEM TEM FGTS

 

Os trabalhadores com saldo no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) há, pelo menos, três anos, terão melhores condições de financiamento da casa própria. O Conselho Curador do FGTS aumentou o limite de empréstimo, no programa Pró-Cotista, de 80% (imóveis usados) e 85% (novos) para 95% (sem distinção) sobre o valor do imóvel. O prazo para pagamento é de até 30 anos e a unidade deve ter preço máximo de R$ 500 mil.

A nova regra já foi piscada no Diário Oficial da União. Com a mudança, o trabalhador terá a opção de dar uma entrada menor, embora as prestações fiquem maiores (veja exemplo ao lado). Para o consultor em finanças Jonas Penido, essa é uma “oportunidade de ouro”.

“Basta juntar o aluguel com poucas economias.”

Quem não tem conta de FGTS pode financiar até 80% do valor do imóvel num prazo de 30 anos.

 

 

 

 

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